Algumas notícias desta semana trouxeram de volta um comportamento que eu julgava que não veria mais: a militância lulo-petista buscando, de todas as formas possíveis, justificativas para os desmandos e bobagens de seu guia, como era carinhosamente chamado o ex-presidente pelo ex-chanceler Celso Amorim.
O caso Cesare Battisti, obviamente continua em pauta, rendendo notícias diárias, e hoje pululou no twitter uma matéria sobre o uruguaio Jorge Trocolli, capitão da marinha daquele país e envolvido na "Operação Condor". A Itália, segundo a matéria, se nega a extraditá-lo para o Uruguai. Não sou advogado, nem estou com paciência para pesquisar e ler acordos diplomáticos e leis de outros países para entender o caso a fundo, o que basta aqui é que isto não serve de atenuante, desculpa, absolvição ou endosso para a palhaçada de Lula em seu último dia de mandato. Já saturou, e muito, esta atitude ridícula de tentar justificar Lula pelo que foi feito antes, por outros, especialmente se da oposição. Não acredito que alguma pessoa minimamente inteligente aceite algo tão ridículo e infantil. Isto, na minha humilde opinião, mostra outra coisa, diferente do objetivo - é lamentável quando alguém, quem quer que seja, precise ser constantemente defendido e justificado por outros. Se os atos e posturas não bastam, é porque tem muita coisa errada. Alguém que possui tanta popularidade, como divulga-se, precisa de tantos defensores? Sei...
Alumas pessoas, geralmente mal intencionadas, costumam dizer que "feio é roubar e não conseguir carregar". Esta pérola expõe muito do jeito de pensar de alguns brasileiros. Considero repugnante. Mas ilustra quase que perfeitamente o entendimento político dos defensores de Lula.