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domingo, 2 de janeiro de 2011

Erenice Guerra, José Dirceu e Collor aguardam Dilma no Planalto | VEJA nas Eleições - VEJA.com

Tinha resolvido, há algum tempo, usar o blog para arquivar cada matéria relevante sobre escândalos do governo de Dilma Roussef. Apenas como registro mesmo, para o futuro. Jamais imaginei que começaria logo na posse, com uma increditável bofetada na cara dos brasileiros que têm vergonha, materializada nas imagens mundanas de Erenice Guerra & José Dirceu. Em 16 de Setembro de 2010 o jornalista Ricardo Setti, publicou em sua coluna um texto obrigatório sobre o ocorreu na Casa Civil, sob o governo Lula. Quem se interessar, e eu recomendo muito a leitura, é só clicar aqui. Em tempo: a agora Presidente empossada deve à sociedade muitas explicações sobre os escândalos envolvendo Erenice Guerra, explicações que aparentemente aguardaremos por muito tempo, se vierem.



01/01/2011
às 16:30


Foto: Luciana Marques

Foto: Luciana Marques
Assim que subir a rampa do Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial, a presidente Dilma Rousseff vai encontrar dezenas de convidados que ocupam cadeiras nomeadas no salão nobre da sede do governo. Futuros e ex-ministros já aguardam no local, entre eles alguns cuja presença causa surpresa.
A ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, que deixou o cargo acusada de envolvimento em um esquema de lobby organizado por seu filho, está ao lado de seu marido, o empresário José Roberto Campos, na parte de convidados especiais. Erenice está de preto e sorri poucas vezes quando cumprimenta alguém que se dirige a ela.
No lado oposto, entre os convidados mais ilustres – familiares e ministros do governo Lula -, outra personalidade chama a atenção: José Dirceu, que ocupou o mesmo cargo no início do governo Lula. O ex-ministro deixou o posto também sob denúncias de envolvimento no caso do mensalão. Dirceu está ao lado dos ministros do governo Lula de Relações Exteriores, Celso Amorim, e das Comunicações, Franklin Martins, e interage com todos os políticos presentes.
Quem ainda marca presença entre os senadores convidados é o ex-presidente Fernando Collor de Melo, que saiu do cargo em 1992 também acusado de corrupção.
(Luciana Marques, de Brasília)