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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Comportamento: os males do individualismo excessivo

Comportamento: os males do individualismo excessivo

O presidente que exige uma mulher no Planalto nega socorro à mulher condenada à morte por apedrejamento

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Roberto Romano: “Ética é um comportamento coletivo” - Brasil - Notícia - VEJA.com

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Prof. Roberto Romano, sempre sereno, seguro e esclarecedor, o vídeo é curto e totalmente recomendável...

Problemas pessoais x desempenho profissional

Recomendo este excelente artigo:
Problemas pessoais x desempenho profissional

Pensamento liberal sobre o papel do estado ainda não se disseminou - Economia - Notícia - VEJA.com

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domingo, 18 de julho de 2010

O péssimo hábito de misturar as coisas...

Em entrevista ao Estadão, Jorginho, ex-auxiliar técnico de Dunga reclama. Diz estar sendo menosprezado, que é cristão e merece respeito.

Durante a Copa do Mundo, Kaká, falando de forma que expôs uma falta de senso e educação gritante, reclamou de Juca Kfouri. Alegou ser perseguido pelo citado jornalista por ser...cristão! E reclamou diretamente ao André Kfouri! Pelo menos teve um pouco de coragem, ainda que com a motivação equivocada.

Pergunto, com o devido respeito: desde quando o fato de ser cristão serve como desculpa para a incompetência? Para a inaptidão? Para a falta de caráter? Para a desobediência legal?

Últimamente, basta acompanhar as notícias para constatar: qualquer pessoa em situação complicada ou constrangedora devido ao um erro ou ato de má conduta se sai com esta: "sou cristão e mereço respeito". Políticos e celebridades, principalmente, estão abusando da inteligência das pessoas.

Pois o maior constrangimento se dá exatamente porque certas pessoas são incapazes de agir com bom senso e colocar as coisas no devido lugar. Misturam tudo, de forma que uma coisa se confunde com a outra, se misturam apesar da incompatibilidade e deixam a claque sem noção do que realmente está sendo avaliado, dito, discutido ou analisado. As coisas são exatamente o que são e têm nome, não importa o quanto isto incomode.

Dunga e Jorginho perderam a Copa porque foram arrogantes, incompetentes e levaram à África do Sul um time medíocre, que só foi capaz de ganhar de adversários fracos, insignificantes. Kaká é por muitos criticado, porque de fato não é metade do jogador que acredita que é. Lula há quase oito anos classifica cada crime cometido pelo seu governo e seu partido como erro, tentando confundir a parcela humilde e sem capacidade de discernimento da população para garantir os votos que precisa. As coisas são exatamente o que são e têm nome, não importa o quanto isto incomode!

Religião não é atestado de idoneidade!
Ideologia não é atestado de honestidade!

Sucesso e fracasso, erros e acertos são coisas que fazem parte da vida, e não adianta nada reclamar ou tentar disfarçar com máscaras e mentiras. Entender e compreender levam à maturidade e engrandecem a pessoa e consequentemente a sociedade.

Como acredito que seja inútil esperar algo digno de políticos, pelo menos as chamadas "celebridades", pessoas que têm de certa forma ascendência e influência sobre a sociedade em geral deveriam ter mais responsabilidade e senso em suas declarações e ações. Ou que deixem de ser o que são e vão viver suas vidas sem incomodar ninguém.

Não importa qual seja o assunto, religião não serve de tempero. É uma característica pessoal e particular de cada indivíduo e não justificativa para o erro ou fracasso, para a aceitação ou para a recusa de algo.



segunda-feira, 12 de julho de 2010

Problemas & Soluções

Há algum tempo, conversando com um amigo, falávamos das dificuldades de se aperfeiçoar um processo dentro de uma empresa, quando seu superior não está disposto a conversar sobre o assunto. Às vezes o processo é até meio ridículo, algo simples de se fazer, que precisa ser melhorado para deixar de atrapalhar o cotidiano, porém torna-se um constrangimento ouvir aquele “não” antes mesmo de você conseguir explicar corretamente do que se trata. Para quem está começando na carreira, é voluntarioso e não possui certa malícia (detesto este termo) é frustrante e desmotivador.

Tive uma péssima experiência quando sugeri substituir as impressões convencionais, em papel, por digitais, no formato PDF, de uma parte de um processo burocrático, que seria auditado futuramente. Não consistia em nada muito complicado. Os programas para executar a tarefa já estavam disponíveis nos computadores da empresa, ou seja, não havia nenhuma necessidade de investimento, e o espaço que aquilo ocuparia no servidor de dados da empresa era insignificante. Fiz a sugestão numa reunião com outros gerentes da empresa, para aproveitar a disponibilidade da diretoria, coisa simples, didaticamente explicado em dois minutos, mais que suficientes para entender a proposta. Ouvi um sonoro “NÃO” como se estivesse dizendo a maior heresia imaginável.

É um fato impressionante, e testemunhei isto em várias empresas, como alguns gerentes e diretores não têm consciência da própria estrutura que a empresa oferece e acabam desperdiçando idéias e complicando o que é fácil. Quando se trata de colaboradores do nível operacional, é compreensível. Quando se trata de vendedores, é até natural a maioria não conhecer muita coisa sobre tecnologia e informática, ficando dependentes da ajuda de colegas para algumas tarefas. Mas quem precisa tomar decisões tem que conhecer a estrutura onde trabalha. Interagi com diretores que não conheciam programas e ferramentas básicos, que vêm incluídos no pacote Office do Windows, por exemplo, com total capacidade de resolver problemas corriqueiros da empresa.

Em grandes empresas, multinacionais, ocasionalmente as informações e conhecimentos se perdem na imensa estrutura e acabam por demorar em demasia para surtir os efeitos e soluções esperados. Nas pequenas e médias empresas, muitas vezes, olha-se com desconfiança para soluções ou inovações que poderiam contribuir em muito para os resultados, e fica-se paralisado, sem saída, amarrado muitas vezes por algo banal.

Ainda existem muitos profissionais, principalmente na área de vendas, altamente resistentes em aprender a lidar com a tecnologia e a informática. Olham para estas ferramentas como se fossem monstros sanguinários, prontos a devorá-los. Isto não tem mais cabimento hoje em dia, com a fartíssima oferta de cursos disponíveis no mercado para quem está disposto a gastar algumas horas por semana aprendendo algo novo e útil.

Lembrando Mário Sérgio...

Sei que já cansou um pouco este assunto da Copa, mas um fato que vinha querendo abordar e acabou passando é uma peculiaridade do pensamento do ex-jogador Mário Sérgio, em sua carreira de técnico: vi em mais de uma oportunidade, quando ele treinou o Corinthians na década de '90, ele afirmar que achava que o ideal seria jogar com um ponta-esquerda destro e um ponta-direita canhoto.

Segundo sua teoria, desta forma quando o jogador atingisse a linha de fundo ou a entrada da área adversária e tivesse que trazer a bola para o pé correto para finalizar ou cruzar para área este teria o melhor ângulo. Estaria em melhor condição de executar aquilo que desejaria.

Ví muitas críticas tambem, por parte de jornalistas e jogadores à esta idéia, a maioria alegando que o jogador, assim, estaria "torto" o que dificultaria para o mesmo avançar em velocidade com a bola dominada. Não sei, sinceramente, se outro treinador pensou igual no passado, ou se pensava na época em que Mário Sérgio falou desta forma. Mas assistindo a esta Copa fiquei admirado em ver, primeiro, o David Villa da Espanha, destro, jogando pela ponta esquerda, e depois o Robben da Holanda, canhoto como ponta-direita. Imediatamente lembrei do Mário Sérgio e fiquei pensando se ele estava rindo...nada melhor que um dia depois do outro...

domingo, 11 de julho de 2010

Espanha campeã. Felizmente!

Este jogo final não foi exatamente o que eu esperava. Visivelmente faltou experiência às equipes que quase congelaram em campo, com medo de errar e dar de presente o título ao adversário, sem se dar conta de que é preciso arriscar e jogar, pois no futebol, sem gol não dá. Felizmente, Iniesta acordou na prorrogação e resolveu poupar os amantes do bom futebol da lástima de outra disputa de pênaltis para resolver quem seria o novo campeão. Menos mal.

Fico feliz que o futebol de verdade esteja voltando a ser adotado por algumas equipes e praticado por alguns jovens jogadores. Não aguento mais ver gente como Felipe Melo, De Jong e Van Bommel e alguns daqueles da Costa do Marfim de quem não é bom nem lembrar o nome. Não dá. Jogadores como estes precisam ser banidos do futebol, pelo bem de todos.

Lamento ver a Holanda perder sua terceira final de Copa do Mundo, pois sempre admirei o futebol holandês pela sua vocação ofensiva. Cresci vendo jogadores como Rijkaard, Gullit e Van Basten e acho que posso dizer que o futebol apresentado pela Holanda de 2010, principalmente nesta final, não é digno de quem quer ser campeão mundial. Se jogadores violentos e inaptos, como os que citei acima se tornam campeões, perde o futebol e perde as novas gerações que acabam adotando parâmetros equivocados e achando que é assim que se deve jogar.

Futebol é jogo e é arte, e é para quem sabe! Nesta Copa do Mundo de 2010 fez-se justiça ao futebol.



domingo, 4 de julho de 2010

Ainda sobre a questão do aprimoramento...

Trabalhei muitos anos como vendedor. Trabalho até hoje, porém num ramo diferente, mais autônomo. Minha experiência inicial, no mercado de veículos comerciais (especificamente caminhões, para quem não está acostumado) foi fundamental para me instigar a retomar os estudos e cursar a faculdade.

As montadoras têm como padrão, uma complexa rotina de treinamentos, cursos e palestras pelos quais o vendedor deve passar para exercer sua função. Algumas chegam a estabelecer testes de conhecimento e aptidão, onde o profissional que não consegue uma boa avaliação pode até ser barrado e orientado a recomeçar tudo.

Tudo porque cada produto tem suas características e seu público alvo e cada montadora tem sua identidade corporativa e sua imagem de mercado.

O profissional que trabalha neste setor está acostumado a esta rotina de constante reciclagem de conhecimentos. Os custos são elevados ocasionalmente, mas as empresas não hesitam em investir, porque sabem do retorno que o profissional bem preparado pode dar. Em alguns casos é tão complexa a relação ‘cliente / produto’ que é praticamente impossível um vendedor novato, sem experiência no ramo conseguir fechar um negócio. Os clientes deste setor trabalham numa dinâmica muito veloz, onde a matemática, em muitos casos, é o fator que determina a escolha por um determinado produto de uma determinada marca.

O objetivo deste texto não é se aprofundar em detalhes técnicos que acabarão por se tornar enfadonhos para muitos leitores, mas instigar, novamente, os mesmos a pensarem na questão do aprimoramento.

Como mencionei no início, hoje estou em um mercado diferente, igualmente competitivo e complexo, porém percebo uma gigantesca diferença de comportamento dos profissionais deste mercado com relação a esta questão. Nunca imaginei um nível de rejeição tão grande quando se sugere um treinamento específico, uma palestra ou um curso qualquer.

O que percebo que ainda não foi compreendido por muitos profissionais da área de vendas, qualquer que seja o mercado, e por profissionais de outras áreas também, é que o consumidor está mudando, está evoluindo. Vejo muitas pessoas agirem como se ainda houvesse um ambiente de conhecimento e informação restrito e privilegiado; pessoas que ainda não se deram conta que estamos passando por um período interessantíssimo de abertura, com o conhecimento e a informação chegando cada vez mais longe, a mais pessoas. Assuntos que antes eram tratados estritamente no meio acadêmico, hoje são debatidos, sem comprometimento da qualidade e credibilidade, em diversos veículos de informação, como revistas, jornais e televisão. Falar da internet aqui é covardia.

Num outro extremo, tenho percebido também alguns profissionais agindo de maneira extremamente agressiva (no sentido comercial) e impondo produtos/serviços/soluções aos seus clientes, como se não precisassem ouvi-los e entendê-los. Um tiro no pé. Jamais se zomba da inteligência das pessoas, principalmente daqueles que não conhecemos.

Mais uma vez é preciso buscar equilíbrio; conversar, dialogar, debater, trocar idéias sem medo ou receio para nivelar a balança. Volto a este assunto futuramente...

sábado, 3 de julho de 2010

Don't cry for me Argentina...

Fico feliz em não ter de aturar uma geração de jogadores brasileiros medíocres e um pseudo-técnico erguerem um troféu de campeões do mundo...mas muito mais prazerozo do que isto é ver a Argentina levar um "chocolate"! 4x0 para a Alemanha!!!! muitos foram para ver o Messi, mas quem deitou e rolou foi Thomas Müller, impecável se não fosse um bobo cartão amarelo que o tirou da semi-final. Schweinsteiger é definitivamente o melhor volante da Copa, anos-luz a frente dos demais. É impressionante, numa Copa do Mundo com Brasil, Argentina, Espanha, Holanda, quem está mostrando um futebol realmente bonito e digno de campeão é a...Alemanha! a fria, técnica e pragmática Alemanha!...é inacreditável...eles comemoram os gols! eles vibram uns com os outros!

Enfim será maravolhoso ver Alemanha x Espanha na semi-final.

Em tempo: viva a Celeste Olímpica! que esteja de volta ao lugar de destaque e respeito que sempre foi seu de direito!!!!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A eliminação...

Finalmente acabou a Copa para o Brasil. Finalmente ouço um comentário racional por parte de um comentarista da TV: “...o Brasil não é melhor do que ninguém...”

Quando tivermos a humildade de reconhecer que somos iguais aos outros e não melhores; que somos diferentes, mas não superiores; aí sim, as vitórias terão um sabor especial, e as derrotas serão lições e doerão menos.

Pelo menos metade dos jogadores que foram convocados para disputar esta Copa, jamais fez por merecer isto, jamais justificaram a convocação. E o resultado não poderia ter sido outro. Mais uma vez a torcida, embalada pela onda de prepotência midiática, massivamente exposta pelos comerciais de cerveja, cartões de crédito, emissoras de TV, etc., acreditou em Papai Noel, com base em resultados pífios obtidos sobre adversários ridículos, como Coréia do Norte, Costa do Marfim, Portugal e Chile, e deu com a cara no chão.

Às vezes, as decepções também ensinam. Basta ter atenção e querer aprender.

“O BRASIL NÃO É MELHOR DO QUE NINGUÉM!”

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Aprimoramento...

Recentemente, na conclusão de um trabalho para a faculdade, escrevi a respeito do aprimoramento pessoal, seja através de cursos de graduação ou pós-graduação, técnicos ou de qualquer outra natureza como combustível para o crescimento profissional e até mesmo pessoal.



Tratei disto, porque fora do ambiente acadêmico, isto ainda está longe de ser um consenso. Muitos profissionais, inclusive alguns que ocupam cargos de chefia, dão pouca ou nenhuma importância a esta questão.


Então de repente surge alguém propondo revolucionar alguma coisa, dando uma nova interpretação ou visão sobre algo. Faz barulho, chama atenção, mas em pouco tempo cai no esquecimento ou se torna comum. Ouvi uma vez e lamento não recordar o autor, que “nada é mais reacionário do que se dizer revolucionário”.


Quem está lendo deve estar se perguntando sobre o que de fato estou falando. Quem está estudando, seja qual for o curso, é quase afogado por um oceano de sugestões sobre os mais diversos cursos dos quais seria extremamente vantajoso participar. O marketing é realmente algo perigoso. Sou entusiasta, acho que se deve estudar e se atualizar sempre, seja qual for a sua profissão, mas em alguns casos é necessário cuidado e critério.


Estou falando da questão do equilíbrio. Do quanto é importante manter a mente aberta, porém serena o suficiente para não comprometer o discernimento.


Todas as empresas apresentam problemas em sua estrutura ou ambiente organizacional, porém a maioria destes problemas é uma questão de não se fazer corretamente o básico, o óbvio, o fundamental. A maioria destes problemas se baseia em alguma limitação de alguém que está diretamente ligado ao processo. E esta limitação não é um demérito, um ônus, é apenas algo que pode ser tranquilamente resolvido com a devida orientação e motivação por parte de quem está na chefia deste processo e desta pessoa. Basta dar o devido valor ao tema que começou este texto: aprimoramento.


Este texto também está publicado no portal Administradores.