Finalmente acabou a Copa para o Brasil. Finalmente ouço um comentário racional por parte de um comentarista da TV: “...o Brasil não é melhor do que ninguém...”
Quando tivermos a humildade de reconhecer que somos iguais aos outros e não melhores; que somos diferentes, mas não superiores; aí sim, as vitórias terão um sabor especial, e as derrotas serão lições e doerão menos.
Pelo menos metade dos jogadores que foram convocados para disputar esta Copa, jamais fez por merecer isto, jamais justificaram a convocação. E o resultado não poderia ter sido outro. Mais uma vez a torcida, embalada pela onda de prepotência midiática, massivamente exposta pelos comerciais de cerveja, cartões de crédito, emissoras de TV, etc., acreditou em Papai Noel, com base em resultados pífios obtidos sobre adversários ridículos, como Coréia do Norte, Costa do Marfim, Portugal e Chile, e deu com a cara no chão.
Às vezes, as decepções também ensinam. Basta ter atenção e querer aprender.
“O BRASIL NÃO É MELHOR DO QUE NINGUÉM!”