Recentemente, na conclusão de um trabalho para a faculdade, escrevi a respeito do aprimoramento pessoal, seja através de cursos de graduação ou pós-graduação, técnicos ou de qualquer outra natureza como combustível para o crescimento profissional e até mesmo pessoal.
Tratei disto, porque fora do ambiente acadêmico, isto ainda está longe de ser um consenso. Muitos profissionais, inclusive alguns que ocupam cargos de chefia, dão pouca ou nenhuma importância a esta questão.
Então de repente surge alguém propondo revolucionar alguma coisa, dando uma nova interpretação ou visão sobre algo. Faz barulho, chama atenção, mas em pouco tempo cai no esquecimento ou se torna comum. Ouvi uma vez e lamento não recordar o autor, que “nada é mais reacionário do que se dizer revolucionário”.
Quem está lendo deve estar se perguntando sobre o que de fato estou falando. Quem está estudando, seja qual for o curso, é quase afogado por um oceano de sugestões sobre os mais diversos cursos dos quais seria extremamente vantajoso participar. O marketing é realmente algo perigoso. Sou entusiasta, acho que se deve estudar e se atualizar sempre, seja qual for a sua profissão, mas em alguns casos é necessário cuidado e critério.
Estou falando da questão do equilíbrio. Do quanto é importante manter a mente aberta, porém serena o suficiente para não comprometer o discernimento.
Todas as empresas apresentam problemas em sua estrutura ou ambiente organizacional, porém a maioria destes problemas é uma questão de não se fazer corretamente o básico, o óbvio, o fundamental. A maioria destes problemas se baseia em alguma limitação de alguém que está diretamente ligado ao processo. E esta limitação não é um demérito, um ônus, é apenas algo que pode ser tranquilamente resolvido com a devida orientação e motivação por parte de quem está na chefia deste processo e desta pessoa. Basta dar o devido valor ao tema que começou este texto: aprimoramento.
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